14 de outubro de 2012

Participação Ger-açoes no Congresso Internacional de Acompanhamento Terapeutico novembro de 2012 em São Paulo


Polifonia: As diversas vozes do AT
VII Congresso Internacional, VIII Ibero-americano e III Brasileiro de Acompanhamento Terapêutico
Ouvindo Vozes - "Territorialidade, envelhecimento e etnografia - conversas com acompanhamento terapêutico"


Coordenação: Equipe Ger-Ações – Pesquisas e Ações em Gerontologia
Roberta Elias Manna
Katia Cherix

A ideia deste encontro é contar com a contribuição de outras áreas ao acompanhamento terapêutico, a partir de uma conversa mais livre e aberta, disparada pelo filme “La maison en petits cubes” (o link: http://www.youtube.com/watch?v=0V9BYAZP3yU )

Delia Catullo Goldfarb
Psicanalista e Gerontóloga. Professora de Psicogerontologia (UNIFESP). Diretora fundadora da GER- AÇÕES. Assessora em Políticas Públicas. Membro da ABRAz, SBGG, REDIP. Autora dos livros “Corpo, Tempo e Envelhecimento”, disponível em www.geracoes.org.br, e “Demências” publicado pela Ed. Casa do Psicólogo, e de numerosos artigos no Brasil e no exterior.
Que águas são essas que vão cobrindo a história de um sujeito? As possibilidades dos encontros com objetos, que não são lembranças – já que esquecidos –, mas que constroem recordações pois procurados. Que objeto perdido é esse que incita ao mergulho profundo? Difícil é achar o cachimbo de cada um...

Rosa Maria Monteiro López
Antropóloga, Bacharel em Ciências Sociais (USP), Mestre em Antropologia Social (USP), Doutoranda em Saúde Coletiva (Universidade Federal de São Paulo).

            Partindo de ideias suscitadas pelo curta-metragem de animação “La Maison en petits cubes”, criado e realizado pelo japonês Kunio Katô, pretende-se explorar possíveis contribuições da antropologia e das ciências humanas para pensar mensagens artisticamente representadas na obra. Os eventos e presenças que compõem cada história de vida, conforme se fixam e se reconstroem nos retratos e em nossas lembranças, são experiências pessoais e sociais que nos tornam quem somos, assim como podem preencher de vida as ausências ocasionais ou persistentes trazidas pelo tempo. Em objetos, pertences, espaços, disposições, práticas, podemos entrever significações culturalmente compartilhadas e também contribuições particulares ao sentido que atribuímos ao “nosso” mundo. É desse universo tão particular e tão social que se propõe tratar.

Pablo Ibañez
Geógrafo, Bacharel em Geografia (UNICAMP), Mestre e Doutor em Geografia Humana (USP).

A globalização e o desenvolvimento tecnológico imprimem um acelerado ritmo aos indivíduos, incitando uma vertigem sem precedentes. Passa-se a ideia de que o mundo está em nossas mãos ou de que as possibilidades são infinitas ao passo em que se abre uma enorme clareira, a privação de um momento de lentidão, sobretudo no que tange a reflexão. Quem sabe esse não seja o grande valor do envelhecimento? Com base em empirias sobre aspectos populacionais, focando nas causas e consequências do aumento do número de idosos, pretendemos dar um dimensionamento das diferenças e semelhanças desse instigante processo mundial. 

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