1º de outubro comemora-se o Dia Internacional do Idoso, como parte do Calendário de Celebrações da ONU e, no Brasil, a Lei 11.433, de 28 de dezembro de 2006, instituiu a comemoração do Dia Nacional do Idoso na mesma data.
Nesta programação o SESC SP propõe uma variedade de ações voltadas ao público idoso com os objetivos de promover e estimular a educação permanente, a sociabilização, a reflexão sobre o envelhecimento, além de registrar a data como uma forma de reconhecer as positivas transformações que ocorreram em nosso meio social, em relação às conquistas dos idosos.
De 1º a 10 de outubro. A Dança da Vida (A Dança da Vida) Juan Zapata, Brasil, 2007, Documentário, 80 min. Este filme documentário narra as percepções de distintos grupos de idosos sobre sua sexualidade, seus hábitos e os lugares que freqüentam. São apresentados também às reflexões e os questionamentos que surgem com a chegada dessa etapa da vida.
06 de outubro. Quarta, 14h - Grátis, retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Copacabana (Copacabana) Carla Camurati, 95 min, Brasil, 2001 Com: Marco Nanini, Walderez de Barros, Laura Cardoso, Ida Gomes, Leo Alberto, Camila Amado . Comédia. 95 min. Comédia filosófica sobre a vida e a velhice nos dias atuais, tendo como cenário o célebre bairro carioca. O personagem principal é o fotógrafo Alberto (Marco Nanini), às vésperas de completar 90 anos. Seus amigos preparam uma festa surpresa, mas Alberto parece subitamente tomado pelo passado. E é de forma lúdica, poética e bem-humorada que ele volta no tempo e revisita importantes fatos profissionais e afetivos de sua longa vida.
Dia 07 de outubro. Quinta, 14h - Grátis, retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Irina Palm (Irina Palm)Sam Garbarski, Inglaterra, 2007, Comédia dramática, 103 min.Com: Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhan Hewlett, Dorka Gryllus, Jenny Agutter, Corey Burke, Meg Wynn Owen e Susan Hitch. Maggie (Marianne Faithfull) é uma mulher de cerca de 50 anos que precisa conseguir dinheiro para o tratamento de seu neto Ollie (Corey Burke), que tem uma grave doença. Maggie, depois de vender sua casa, procura trabalho desesperadamente e acaba aceitando trabalhar em um sex club do subúrbio londrino. Ela se transforma na principal atração do local e trabalha cada dia mais. Nesse meio, Irina Palm, nome artístico recebido por Maggie, conhece Mikky (Miki Manojlovic), dono do Sexy World; aos poucos, ele se transforma numa estranha surpresa na vida da protagonista. O filme será precedido por um bate papo a Drª. Albertina Duarte Takiute, ginecologista e obstetra, pesquisadora da Organização Mundial da Saúde, além de autora de livros sobre a temática feminina.
Dia 08 de outubro. Sexta, 14h. Cinema. 320 lugares. Grátis retirada de ingressos com uma hora de antecedênca.
ENCONTROS DIA INTERNACIONAL DO IDOSO
Após a sessão dos filmes selecionados para o DIA INTERNACIONAL DO IDOSO, bate papo com os diretores e profissionais da área de saúde.
Dia 06 de Outubro Juan Zapata e o psiquiatra Dr. José Ângelo Gaiarsa.
Juan Zapata é diretor, roteirista e produtor colombiano radicado no Brasil desde 2004. Zapata começou a se dedicar às áreas de cinema e televisão em 1997. Realizou os média-metragens Quinta Bienal do Mercosul (2005) e Em Branco (2007). Trabalha atualmente nos longa-metragens Histórias de Fronteira (2010), primeiro longa-metragem do gênero documentário a receber o Prêmio Santander Cultural (2006) e SIMONE (2011). Jose Angelo Gaiarsa, psiquiatra de 90 anos, ainda em atividade. Autor de mais de 35 livros, formado em medicina pela Universidade de São Paulo e especializado em Psiquiatria pela Associação Paulista de Medicina, foi o introdutor das técnicas corporais em psicoterapia no Brasil
Dia 07 de Outubro Carla Camurati. Após uma premiada carreira como atriz de cinema e televisão, nos anos 80, Carla Camurati lançou-se como diretora, produtora, roteirista e distribuidora em 1995, com o longa-metragem Carlota Joaquina – A princesa do Brasil, filme que se tornou um marco da era da retomada da produção nacional. Em 2007, assumiu a presidência da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Dia 08 de OutubroDrª. Albertina Duarte TakiuteGinecologista e obstetra, pesquisadora da Organização Mundial da Saúde, além de autora de livros sobre a temática feminina.
28 de setembro de 2010
27 de setembro de 2010
Sábado dia 25/09 foi realizado o III Encontro do Grupo de Pesquisa sobre Memória e Demência.
A coordenadora do Grupo de Pesquisa Delia C. Goldfarb colocou como objetivo dos encontros a unificação do vocabulário e do referencial teórico a ser utilizado na pesquisa.
Estiveram presentes: Delia, Patricia,Vera, Débora, Maíra, Carol, Rita, Maria Inês, Eduardo e Elvira.
Foram apresentados os seguintes temas
• Reflexões de uma pesquisadora: Vera T. Brandão
• Neuropsicologia das Demências: Maria Inês Falcão
Zé das Cabras e a finitude - Antiga Reportagem da Revista Trip
João Manoel Borges, o Zé das Cabras, disse adeus ao mundo civilizado e, durante 36 anos, morou sozinho na ilha do Coral, no litoral catarinense, tendo como companheiros apenas a solidão, o mar, o vento e algumas cabras. Abriu caminhos no mato, construiu sua casa e plantou o que precisava para viver. Mas, aos 80 anos, decidiu que era hora de voltar para terra firme. Em julho de 1999, a Trip publicou uma reportagem sobre sua despedida da ilha (veja no Google Books em http://bit.ly/bUqJBb). “Não quero mais ficar aqui”, disse ele na época. “Sei que na terra não vou me acostumar, mas daí morro logo. Na terra não vou viver.” Seis meses depois, Zé se matou com um tiro de espingarda na boca.
26 de setembro de 2010
PASSARAM-SE 20 ANOS
PASSARAM-SE 20 ANOS
Elvira Gotter
Ela 78, ele 81, conheceram-se faz 20 anos numa viagem de navio para a Europa, onde surgiu uma louca paixão, na época ela tinha 58 e ele 61. Ela artista plástica, ele dono de uma agência de viagem. Os dois, sonhadores e apaixonados, viveram muitos momentos mágicos nessa romântica viagem que, até hoje, perdura na lembrança. Cada um continuou com sua vida, ela casada, ele também, ela morando em SP, ele no Sul. Durante longos 20 anos sempre houve ligações, cada um tomando conhecimento da vida do outro, 20 anos sem se ver, 20 anos sem se tocar. Numa das ligações ele recebe a noticia da morte do marido, acolhendo-a na tristeza decide, só dois anos depois, visitá-la. Ela, nervosa e insegura perante a sua velhice, não sabe o quê fazer. Olha-se no espelho e vem a pergunta: Será que estou velha demais? A base cobre às rugas ou, ao contrário, marca de forma cruel a passagem dos anos? Depois de uma mirada crítica e da aprovação da amiga decide que a base é a melhor forma de disfarçar a passagem do tempo. E o vestido, o verde ou o azul? Nada muito chamativo, porém também não muito austero, um meio-termo, leve e elegante para um almoço de verão. Onde levá-lo para o almoço? O quilo de todos os dias, nem pensar! Um restaurante à la carte, se possível um bistrô, tal vez com um toque parisiense. A noite que antecede ao anunciado dia parece não ter pressa em passar, uma, duas voltas na cama, o sonho não chega, novamente uma, duas voltas e... começam a surgir as imagens daquela viagem inolvidável, desponta uma pontinha de medo: e se ele me achar muito velha? Se ele não encontrar mais significados em minhas palavras? Se meu sorriso, que ele tanto gostava, já não o agrada? Dúvidas, medos, lentamente o sonho chega, um sonho intranquilo prenhe de ansiedade.
Ela o procura no hotel, feliz com seu vestido azul que traz lembranças do mar. Se encontram no foyer, não precisam se identificar, as pernas dela tremem, ele se aproxima e a beija respeitosamente, ela fica levemente corada, a emoção é muito grande! Sentam-se para conversar e dissimuladamente recuperar o fôlego, a conversa surge sem acanhamento de nenhuma das partes. Olhos nos olhos, a impressão que os anos não passaram, já não importam as rugas dela, nem o cabelo branco dele: a paixão continua a mesma. Num momento dado ela diz: você está com fome? Podemos comer perto daqui. Ele, com seus olhos penetrantes e um toque carinhoso fala: fome, eu tenho de você. O encontro foi maravilhoso nem todas as cores de sua paleta de pintora dariam conta para descrevê-lo. Maio e a primavera européia embalarão um novo encontro.
Elvira Gotter
Ela 78, ele 81, conheceram-se faz 20 anos numa viagem de navio para a Europa, onde surgiu uma louca paixão, na época ela tinha 58 e ele 61. Ela artista plástica, ele dono de uma agência de viagem. Os dois, sonhadores e apaixonados, viveram muitos momentos mágicos nessa romântica viagem que, até hoje, perdura na lembrança. Cada um continuou com sua vida, ela casada, ele também, ela morando em SP, ele no Sul. Durante longos 20 anos sempre houve ligações, cada um tomando conhecimento da vida do outro, 20 anos sem se ver, 20 anos sem se tocar. Numa das ligações ele recebe a noticia da morte do marido, acolhendo-a na tristeza decide, só dois anos depois, visitá-la. Ela, nervosa e insegura perante a sua velhice, não sabe o quê fazer. Olha-se no espelho e vem a pergunta: Será que estou velha demais? A base cobre às rugas ou, ao contrário, marca de forma cruel a passagem dos anos? Depois de uma mirada crítica e da aprovação da amiga decide que a base é a melhor forma de disfarçar a passagem do tempo. E o vestido, o verde ou o azul? Nada muito chamativo, porém também não muito austero, um meio-termo, leve e elegante para um almoço de verão. Onde levá-lo para o almoço? O quilo de todos os dias, nem pensar! Um restaurante à la carte, se possível um bistrô, tal vez com um toque parisiense. A noite que antecede ao anunciado dia parece não ter pressa em passar, uma, duas voltas na cama, o sonho não chega, novamente uma, duas voltas e... começam a surgir as imagens daquela viagem inolvidável, desponta uma pontinha de medo: e se ele me achar muito velha? Se ele não encontrar mais significados em minhas palavras? Se meu sorriso, que ele tanto gostava, já não o agrada? Dúvidas, medos, lentamente o sonho chega, um sonho intranquilo prenhe de ansiedade.
Ela o procura no hotel, feliz com seu vestido azul que traz lembranças do mar. Se encontram no foyer, não precisam se identificar, as pernas dela tremem, ele se aproxima e a beija respeitosamente, ela fica levemente corada, a emoção é muito grande! Sentam-se para conversar e dissimuladamente recuperar o fôlego, a conversa surge sem acanhamento de nenhuma das partes. Olhos nos olhos, a impressão que os anos não passaram, já não importam as rugas dela, nem o cabelo branco dele: a paixão continua a mesma. Num momento dado ela diz: você está com fome? Podemos comer perto daqui. Ele, com seus olhos penetrantes e um toque carinhoso fala: fome, eu tenho de você. O encontro foi maravilhoso nem todas as cores de sua paleta de pintora dariam conta para descrevê-lo. Maio e a primavera européia embalarão um novo encontro.
21 de setembro de 2010
Quedas de idosos são uma epidemia silenciosa
Às vezes, um escorregãozinho de nada causa um estrago sem tamanho. Não é para menos que as quedas de idosos já estão sendo classificadas pelo Ministério da Saúde como epidemia.
Os custos sociais para a pessoa idosa que cai e sofre uma fratura são incalculáveis.
A incidência de fraturas é diretamente proporcional à idade e, quanto mais idoso, maior o risco de um problema grave.
Dados do projeto Diretrizes demonstram que o total de ocorrências é maior a partir dos 85 anos, quando o número de casos é de 51%. De 65 a 74 anos, o índice é de 32%, e na faixa etária de 75 a 84 anos é de 35%.De acordo com o Reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, a queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida deste grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade e dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.
"As complicações advindas de uma queda vão desde fraturas mais comuns no punho, no fêmur - que pode prejudicar a capacidade de andar - e na coluna até um traumatismo crânio encefálico", adverte o especialista.
Nos casos mais graves, a queda pode provocar a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur, e em 2009, esse número subiu para 1.478 casos.
Fonte de preocupação
Os principais motivos de quedas são as condições físicas e motoras do idoso, que podem ser prejudicadas por influência de medicamentos, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição.
Doenças articulares (artroses, hérnias de disco e bicos de papagaio) são mais incidentes nessa faixa etária e trazem limitações que também favorecem quedas, assim como a osteoporose.
"Eventualmente, as quedas podem ser o primeiro sintoma de doenças graves como uma patologia óssea ou metabólica, tumores ou ainda a fase inicial do Parkinson", reconhece o médico.As alterações nutricionais também são fonte de preocupação na terceira idade. Nessa faixa etária, a mastigação é ruim, o apetite fica alterado e a ingestão de proteínas é abaixo da esperada.
O resultado é uma aceleração da perda de massa muscular, que gera redução de força e equilíbrio. As quedas dos idosos afetam muito também a família, na medida em que o idoso que fratura um osso acaba hospitalizado e frequentemente é submetido a tratamentos cirúrgicos. Para o sistema de saúde, os custos também são altos.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose.
Em 2006, estes números representavam menos de R$ 50 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente.A quantidade de internações provocadas por quedas aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas.
Entre elas, foram 20.778 mil internações em 2009, e, entre eles, 10.020 mil.
Por causa da osteoporose, as mulheres ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens também caem bastante, mas sofrem menos fraturas que as mulheres.
Cultura de prevenção
Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao médico que o assiste se ele caiu nos últimos seis meses. Isso porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não sofrer maiores consequências, além de um susto. "No entanto, o susto pode se transformar em algo mais grave, se as quedas se tornarem habituais", ressalta Lanzotti.O investimento em prevenção poder diminuir os gastos com o tratamento para os idosos propensos às quedas. "Um exame de densitometria óssea, por exemplo, pode indicar a presença da osteoporose, doença que pode ser tratada e prevenida", exemplifica o reumatologista.
Além do estado de saúde do idoso, as quedas também estão relacionadas a causas externas. As mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa, ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.O ideal é que acompanhando o processo de envelhecimento, sejam feitas alterações na residência dos idosos, a fim de diminuir os riscos de quedas. A recomendação é adaptar o lar para a nova etapa da vida.
Para o médico, é preciso também acabar com o preconceito em relação ao uso de andadores e bengalas. Se eles forem indicados como um cuidado para prevenir a queda, é melhor usá-los do que lidar com desastrosas consequências. Já quando o assunto é o ambiente externo, o problema pode se agravar.
Cuidados simples podem evitar quedas e ajudar a manter a qualidade de vida do idoso. Eis alguns deles:
* O chão deve ficar livre, sem tapetes e fios de telefone expostos.* Se houver escadas em casa, elas devem ter corrimão e boa iluminação.* Cozinha e banheiro devem ter piso antiderrapante, banco e apoios para as mãos.* Os sapatos e chinelos usados pelo idoso também devem ter solado antiderrapante.* Os utensílios devem ficar em lugar de fácil alcance.* Protetores de borracha sob os pés das cadeiras evitam que o idoso escorregue ao sentar.* Camas muito baixas ou muito altas devem ser evitadas.* Evitar o uso de cera no chão.* Quinas de móveis devem ser arredondadas.* Caso necessário, o ideal é providenciar bengalas ou andadores.
Fonte: MS, 18/09/2010- Geriatria, Cuidados a idosos.
Pesquisa, formatação e envio:
José Pinheiro- Conselheiro do CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO (CEI/SP)
Membro da Câmara Técnica da SAÚDE da PESSOA IDOSA(CTSPI), do Conselho Estadual da Saúde(CES/SP)
Coordenador da COMISSÃO DA PESSOA IDOSA, da 21ª Subseção da OAB/SP-BAURU
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Os custos sociais para a pessoa idosa que cai e sofre uma fratura são incalculáveis.
A incidência de fraturas é diretamente proporcional à idade e, quanto mais idoso, maior o risco de um problema grave.
Dados do projeto Diretrizes demonstram que o total de ocorrências é maior a partir dos 85 anos, quando o número de casos é de 51%. De 65 a 74 anos, o índice é de 32%, e na faixa etária de 75 a 84 anos é de 35%.De acordo com o Reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, a queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida deste grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade e dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico.
"As complicações advindas de uma queda vão desde fraturas mais comuns no punho, no fêmur - que pode prejudicar a capacidade de andar - e na coluna até um traumatismo crânio encefálico", adverte o especialista.
Nos casos mais graves, a queda pode provocar a morte. Considerando todo o país, somente em 2005, foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur, e em 2009, esse número subiu para 1.478 casos.
Fonte de preocupação
Os principais motivos de quedas são as condições físicas e motoras do idoso, que podem ser prejudicadas por influência de medicamentos, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição.
Doenças articulares (artroses, hérnias de disco e bicos de papagaio) são mais incidentes nessa faixa etária e trazem limitações que também favorecem quedas, assim como a osteoporose.
"Eventualmente, as quedas podem ser o primeiro sintoma de doenças graves como uma patologia óssea ou metabólica, tumores ou ainda a fase inicial do Parkinson", reconhece o médico.As alterações nutricionais também são fonte de preocupação na terceira idade. Nessa faixa etária, a mastigação é ruim, o apetite fica alterado e a ingestão de proteínas é abaixo da esperada.
O resultado é uma aceleração da perda de massa muscular, que gera redução de força e equilíbrio. As quedas dos idosos afetam muito também a família, na medida em que o idoso que fratura um osso acaba hospitalizado e frequentemente é submetido a tratamentos cirúrgicos. Para o sistema de saúde, os custos também são altos.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose.
Em 2006, estes números representavam menos de R$ 50 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente.A quantidade de internações provocadas por quedas aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas.
Entre elas, foram 20.778 mil internações em 2009, e, entre eles, 10.020 mil.
Por causa da osteoporose, as mulheres ficam mais vulneráveis às fraturas. Os homens também caem bastante, mas sofrem menos fraturas que as mulheres.
Cultura de prevenção
Por questões de segurança, todo idoso deve avisar ao médico que o assiste se ele caiu nos últimos seis meses. Isso porque é comum a pessoa cair uma primeira vez e não sofrer maiores consequências, além de um susto. "No entanto, o susto pode se transformar em algo mais grave, se as quedas se tornarem habituais", ressalta Lanzotti.O investimento em prevenção poder diminuir os gastos com o tratamento para os idosos propensos às quedas. "Um exame de densitometria óssea, por exemplo, pode indicar a presença da osteoporose, doença que pode ser tratada e prevenida", exemplifica o reumatologista.
Além do estado de saúde do idoso, as quedas também estão relacionadas a causas externas. As mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa, ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.O ideal é que acompanhando o processo de envelhecimento, sejam feitas alterações na residência dos idosos, a fim de diminuir os riscos de quedas. A recomendação é adaptar o lar para a nova etapa da vida.
Para o médico, é preciso também acabar com o preconceito em relação ao uso de andadores e bengalas. Se eles forem indicados como um cuidado para prevenir a queda, é melhor usá-los do que lidar com desastrosas consequências. Já quando o assunto é o ambiente externo, o problema pode se agravar.
Cuidados simples podem evitar quedas e ajudar a manter a qualidade de vida do idoso. Eis alguns deles:
* O chão deve ficar livre, sem tapetes e fios de telefone expostos.* Se houver escadas em casa, elas devem ter corrimão e boa iluminação.* Cozinha e banheiro devem ter piso antiderrapante, banco e apoios para as mãos.* Os sapatos e chinelos usados pelo idoso também devem ter solado antiderrapante.* Os utensílios devem ficar em lugar de fácil alcance.* Protetores de borracha sob os pés das cadeiras evitam que o idoso escorregue ao sentar.* Camas muito baixas ou muito altas devem ser evitadas.* Evitar o uso de cera no chão.* Quinas de móveis devem ser arredondadas.* Caso necessário, o ideal é providenciar bengalas ou andadores.
Fonte: MS, 18/09/2010- Geriatria, Cuidados a idosos.
Pesquisa, formatação e envio:
José Pinheiro- Conselheiro do CONSELHO ESTADUAL DO IDOSO (CEI/SP)
Membro da Câmara Técnica da SAÚDE da PESSOA IDOSA(CTSPI), do Conselho Estadual da Saúde(CES/SP)
Coordenador da COMISSÃO DA PESSOA IDOSA, da 21ª Subseção da OAB/SP-BAURU
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19 de setembro de 2010
“Um olhar diferenciado sobre o envelhecer”
Evento: “Um olhar diferenciado sobre o envelhecer”
Sábado dia 28 de setembro a Ger-Ações realizou o evento “Um olhar diferenciado sobre o envelhecer” marcando duas datas importantes: o Dia internacional do Idoso e os três primeiros anos de existência da Ger-Ações - Centro de pesquisas e ações em gerontologia.
Os profissionais que coordenaram o evento: Vera T. Brandão, Rita Duarte do Amaral, Patricia Ferreira Cabral, e Elvira Gotter enfocaram o envelhecimento sobre o olhar da antropologia, pedagogia, psicologia e psicanálise.
A presidenta da Ger-Ações, Delia C. Goldfarb, também participou do evento.
O grupo presente mostrou um grande interesse por assuntos relacionados à gerontologia por meio de uma participação ativa o que proporcionou um debate frutífero com a perspectiva de novos encontros temáticos, um curso de cuidadores e uma oficina de memória, num futuro próximo. Agradecemos a participação de todos.
13 de setembro de 2010
DESCULPE ????????
Num dos encontros do curso de Extensão de Psicogerontologia: Fundamentos e Perspectivas: “Fundamentos Teóricos” discutíamos o primeiro capítulo do livro “Corpo, tempo e envelhecimento” da Profa Delia Catullo Goldfarb e alguns textos pesquisados pelos alunos que falavam da questão do corpo. Víamos como se representam nesse corpo as perdas na velhice: falta de olhares e reconhecimento social para um corpo que não é tido mais como “belo" e "com tudo em cima”.
Sobre esse assunto do corpo, o Jornal Folha de São Paulo do dia 17 de maio de 2010, no caderno Folhateen, na página 12, mostrou quadrinhos do Laerte no qual tem um artista pintando uma mulher nua, de aparência “jovem” e no decorrer de 7 quadros a modelo vai se curvando, ficando grisalha, com rugas, “envelhecendo”, até que o pintor, cruza os braços e afirma: “você está envelhecendo”. Rapidamente a modelo volta a enrijecer a coluna, ficando em postura, sem rugas e com os cabelos não mais brancos e dizendo: “Ah. Desculpe.”.
Pensei comigo, o que este quadrinho estaria fazendo na “Folha TEEN”??? Por que o jovem não pode envelhecer? E por que envelhecer é algo que deve ser desculpado? Por que o artista não pode pintar a “velhice” de forma “positiva”??? E novamente, voltamos para o questionamento: o que estamos produzindo e (re)produzindo socialmente sobre a imagem do idoso? Por que a imagem social do idoso parece depreciativa e um erro/ algo feio para ser desculpado? Que velho então esperamos de nós mesmo? O velho continuará sendo sempre o outro???
Monique Fernandes.
Sobre esse assunto do corpo, o Jornal Folha de São Paulo do dia 17 de maio de 2010, no caderno Folhateen, na página 12, mostrou quadrinhos do Laerte no qual tem um artista pintando uma mulher nua, de aparência “jovem” e no decorrer de 7 quadros a modelo vai se curvando, ficando grisalha, com rugas, “envelhecendo”, até que o pintor, cruza os braços e afirma: “você está envelhecendo”. Rapidamente a modelo volta a enrijecer a coluna, ficando em postura, sem rugas e com os cabelos não mais brancos e dizendo: “Ah. Desculpe.”.
Pensei comigo, o que este quadrinho estaria fazendo na “Folha TEEN”??? Por que o jovem não pode envelhecer? E por que envelhecer é algo que deve ser desculpado? Por que o artista não pode pintar a “velhice” de forma “positiva”??? E novamente, voltamos para o questionamento: o que estamos produzindo e (re)produzindo socialmente sobre a imagem do idoso? Por que a imagem social do idoso parece depreciativa e um erro/ algo feio para ser desculpado? Que velho então esperamos de nós mesmo? O velho continuará sendo sempre o outro???
Monique Fernandes.
12 de setembro de 2010
O TESÃO DOS VELHOS NA FOLHA
Muito interessante o artigo de hoje (12/09) de Gilberto Dimenstein na folha de São Paulo. Especialmente pelo fato de abordar o tema apontando à eliminação de preconceitos.
Achei a palavra “tesão” muito bem utilizada, “ tesão pela vida” e não só genitalidade.
Força criativa, investimentos, fertilidade mental.
Assustam os dados da pesquisa Inglesa informando que as doenças sexualmente transmissíveis estão aumentando entre idosos e chamo a atenção para o fato de termos no Brasil a Associação de Saúde da Família que também desenvolve projetos neste sentido.
Delia Catullo Goldfarb
Achei a palavra “tesão” muito bem utilizada, “ tesão pela vida” e não só genitalidade.
Força criativa, investimentos, fertilidade mental.
Assustam os dados da pesquisa Inglesa informando que as doenças sexualmente transmissíveis estão aumentando entre idosos e chamo a atenção para o fato de termos no Brasil a Associação de Saúde da Família que também desenvolve projetos neste sentido.
Delia Catullo Goldfarb
8 de setembro de 2010
Convocatória
Convocamos todos associados para Assembléia Geral Deliberativa que ocorrerá no dia 09/setembro/2010 às 19:30h.
Diretoria
Ger-Ações - Centro de Pesquisas e Ações em Gerontologia
Diretoria
Ger-Ações - Centro de Pesquisas e Ações em Gerontologia
SUPERVISÃO E SEMINÁRIO EM SÃO BERNARDO
Foi um enorme prazer voltar a São Bernardo depois de longos 8 anos para participar do projeto da GER-AÇÕES de Supervisão e Seminário para técnicos do Serviço Social do SAI (Serviço de Atenção ao Idoso) da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania. É sempre estimulante encontrar pessoas inteligentes, criativas e orgulhosas da função pública que exercem com excelência e responsabilidade.
O projeto* visa oferecer espaços de formação continuada na forma de supervisão grupal e seminário, aos técnicos do serviço social que atuam no SAI
O trabalho de supervisão grupal, focando a experiência dos técnicos funciona como um dispositivo capaz de promover debates e reflexões entre os pares, onde é possível construir referências importantes sobre o trabalho com os idosos. A supervisão, facilitada pela coordenação de alguém de fora da equipe, corrobora na construção de um grupo dinâmico que trabalha seus conflitos de modo a dispô-los como instrumentos para uma melhor atuação com os usuários do serviço. O seminário tem como objetivo trabalhar teoricamente assuntos que emergiram durante as supervisões, configurando um processo contínuo de aprendizagem.
O projeto ainda não foi concluído, restam algumas reuniões de assessoria e avaliação final, mas já podemos vislumbrar excelentes resultados sob a forma de mudanças de atitudes e pensamentos transformadores
Obrigada a vocês, pessoal do SAI, por nos receberem tão bem !!!!!!!
Delia Catullo Goldfarb
O projeto* visa oferecer espaços de formação continuada na forma de supervisão grupal e seminário, aos técnicos do serviço social que atuam no SAI
O trabalho de supervisão grupal, focando a experiência dos técnicos funciona como um dispositivo capaz de promover debates e reflexões entre os pares, onde é possível construir referências importantes sobre o trabalho com os idosos. A supervisão, facilitada pela coordenação de alguém de fora da equipe, corrobora na construção de um grupo dinâmico que trabalha seus conflitos de modo a dispô-los como instrumentos para uma melhor atuação com os usuários do serviço. O seminário tem como objetivo trabalhar teoricamente assuntos que emergiram durante as supervisões, configurando um processo contínuo de aprendizagem.
O projeto ainda não foi concluído, restam algumas reuniões de assessoria e avaliação final, mas já podemos vislumbrar excelentes resultados sob a forma de mudanças de atitudes e pensamentos transformadores
Obrigada a vocês, pessoal do SAI, por nos receberem tão bem !!!!!!!
Delia Catullo Goldfarb
* coordenado por Delia Catullo Goldfarb, Natália Barbieri, Maíra Peixeiro, Luciana Rebello.
2 de setembro de 2010
III Curso Introdutório à Liga de Cuidados Paliativos
III Curso Introdutório à Liga de Cuidados Paliativos
Vinculado ao Ambulatório de Cuidados Paliativos Geriátricos - Serviço de Geriatria - HCFMUSP
PROGRAMAÇÂO
20 de setembro - segunda - 19h
- Por que falar sobre cuidados paliativos para acadêmicos? Dr. Gustavo C. Ferrão
- Filosofia e conceitos dos cuidados paliativos - Dra. Tânia V. V. Guimarães
- Aspectos da Comunicação em Cuidados Paliativos - Enfa. Mônica Trovo
21 de setembro - terça - 19h
- Avaliação multidimensional - Equipe multidisciplinar
- Apresentação do caso clíinico - Ac. Márcia Fernandes
- Abordando sofrimento físico - Dr. Tiago P. Branco
22 de setembro - quarta - 19h
- Abordando as dificuldades sociais - Ass. Social Letícia Andrade
- Abordando o sofrimento Psíquico - Psic. Maria de Fatima Abrantes Sachs
23 de setembro - quinta - 19h
- Abordando a dimensão religiosa e espiritual - Dr. Luis A. Saporetti
- Vivenciando o sagrado e a finitude: Meditação da Rosa
Data: 20 a 23 de setembro de 2010
Local: Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600)
Investimento: R$25 - acadêmicos
R$40 - profissinais
Inscrições: Departamento Científico da Faculdade de Medicina da USP
Av. Dr. Arnaldo, 455 - Subsolo
Telefone: 3061-7410
Vinculado ao Ambulatório de Cuidados Paliativos Geriátricos - Serviço de Geriatria - HCFMUSP
PROGRAMAÇÂO
20 de setembro - segunda - 19h
- Por que falar sobre cuidados paliativos para acadêmicos? Dr. Gustavo C. Ferrão
- Filosofia e conceitos dos cuidados paliativos - Dra. Tânia V. V. Guimarães
- Aspectos da Comunicação em Cuidados Paliativos - Enfa. Mônica Trovo
21 de setembro - terça - 19h
- Avaliação multidimensional - Equipe multidisciplinar
- Apresentação do caso clíinico - Ac. Márcia Fernandes
- Abordando sofrimento físico - Dr. Tiago P. Branco
22 de setembro - quarta - 19h
- Abordando as dificuldades sociais - Ass. Social Letícia Andrade
- Abordando o sofrimento Psíquico - Psic. Maria de Fatima Abrantes Sachs
23 de setembro - quinta - 19h
- Abordando a dimensão religiosa e espiritual - Dr. Luis A. Saporetti
- Vivenciando o sagrado e a finitude: Meditação da Rosa
Data: 20 a 23 de setembro de 2010
Local: Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600)
Investimento: R$25 - acadêmicos
R$40 - profissinais
Inscrições: Departamento Científico da Faculdade de Medicina da USP
Av. Dr. Arnaldo, 455 - Subsolo
Telefone: 3061-7410
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